A “Cabala Mística” deu no que deu...
Dada talvez essa diversificação de religiosidades, onde cada qual espera em obter uma melhor qualidade de vida através de misticismos, estudos cabalísticos, numa demonstração cabal de insegurança e vem buscar na metafísica se encontrar consigo mesmo pelo caminho do esoterismo e o cabalístico, visando um possível universo de ”conhecimentos” transcendentais que levaram a um suposto equilíbrio mental, passando-se a considerarem uns “evoluídos” espiritualmente. Diante das circunstâncias, numa ocasião estávamos hospedados num hotel à cidade de Vinhedo ,SP, onde uma mulher se destacava pelos seus “dons” extra-sensoriais e cabalísticos, cujo destaque de percepção se fazia pela astrologia por mapas astrológicos, onde procurava atrair seus consulentes nos interesses comerciais, junto aos hóspedes que lá se encontravam.
Numa manhã o casal o qual fizemos certa amizade, ao cruzar com a dita astróloga, solicitou seus conhecimentos astrológicos como fazia habitualmente toda manhã à varanda do hotel. Pedindo-nos desculpas pelo afastamento momentâneo, lá foi o cidadão a um canto da alpendrada, estar com a astróloga, que debruçada sobre a mesa, olhava seus mapas astrológicos.
Passado algum tempo, mostrando-se alegre e cônscio em ter conseguido seu objetivo e dizendo-se feliz que hoje será o seu dia da libertação, saímos a caminhar em busca de visitarmos os locais turísticos da localidade. Àquela noite, jantando mais cedo a deixar o refeitório justamente quando chegávamos, expondo sorriso de orelha a orelha, se expressa que mais tarde nos encontramos no bar do hotel.
Já passava das 22horas, quando após jogarmos nosso boliche, regressamos ao hotel no intuito de estar com o casal que havíamos marcado nosso encontro, pois acreditávamos que o Pôquer já havia se encerrado. Porém ao passarmos pelo salão do carteado, de fato a tal rodada já havia se desfeito e seguimos ao bar, onde de fato os encontramos sentados numa das mesas, tendo o cidadão com as duas mãos no rosto com a fisionomia transtornada a deixar transparecer que algo de grave havia e estava a ocorrer. Puxando as cadeiras, sentamos e então o desiludido cidadão, vira-se e dirigindo-se a nós, em voz quase inaudível e nos fala; -- Nos confiou que havia perdido uma boa soma de recursos e o pior, perdeu também o seu veículo Astra 93, que na tentativa de recuperar parte do prejuízo lançou mão do auto e acabou perdendo com um jogo na mão impossível de perder; pois tinha a chance de perder, de 1 para 100000 . Não é que teve alguém que tinha uma sequência máxima de “Rei a nove!” Perdi na Rodada de fogo, pois acreditei na astróloga que dizia que hoje, seria o meu dia favorável a minha libertação. Só que o casal não sabia, dada à ingenuidade e a boa fé, que a cabalística mulher, compactuava-se com dois cidadãos que também se sentaram à mesa do jogo a limpar o pobre seguidor da astrologia, induzido por uma ilusão às mãos de alguém que se apresentava como mística e futuróloga. Sem ter como comprovar a maracutáia dos dois indivíduos, a se valerem das espertezas, pois aquele jogo “oferecido” ao ingênuo cidadão, evidente com “cartas marcadas” ,era o esperado momento em raspar tudo que o tolo do jogador iria tentar a “sorte”, tendo ele aquela sequência de ouro de um Royal Street Flex na rodada de fogo, cujo montante na mesa apostado altíssimo era cada vez mais volumoso, até que um dos “dito” jogadores, pagou para ver... Não deu outra, quando seu “Royal” foi coberto com um “Four de azes.”
Moral da história: Nunca devemos nos deixar levar por previsões e
vaticínios, pois se fossem reais e verdadeiros, não existiriam astrólogos, tarólogos numerólogos, cartomantes, etc... Já que possuem o Dom de antever futuros e dias de sorte. Não precisariam usar destas práticas fantasiosas e seus sustentos de vida, seriam ricos e milionários... Concordam?
Ah... Esses turistas ingênuos que no afã de conseguirem suas liberdades econômicas, se deixando levar por influências e práticas místicas irreais, são de fato uns fracos de espíritos e se deixam antever realmente o quanto são alienados a nos proporcionarem momentos cabalisticamente pitorescos...
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