A paciência tem limite
Embora a temporada de férias do mês de julho estivesse em plena atividade aquele ano número de turistas no hotel estava bem aquém dos anos anteriores, ou seja; a capacidade de absorção só havia atingido em torno de 65% do total das reservas. Em razão disso e objetivando recuperar pelo menos parte desses 35% de ociosidade, a administração do hotel resolveu adotar um esquema promocional junto algumas empresas de turismo, através de pacotes acessíveis e convidativos para os fins de semanas principalmente.
Com a aplicação do esquema, de fato o movimento no hotel teve um acentuado acréscimo. Todavia, a utilização desse aplicativo pouco comum nessas ocasiões de alta temporada, teve o seu lado negativo, tendo em vista que os hóspedes habituais frequentadores do hotel, não costumam aceitar este tipo de convivência qualificada de “turistas relâmpagos”, pois além de não transmitirem muita confiança, suas atitudes são contraditórias ao comportamento habitualmente existente e, claro por isso não são vistos e aceitos com bons olhos ,a tornar o clima um tanto desagradável e de fato esse posicionamento é questionável , o que fato se evidenciou mais cedo que o esperado.
Um cidadão que mal acabara de chegar, desprezando as normas do hotel, apronta das suas chegando ao refeitório após o encerramento do período do almoço. Entretanto, lhe foi concedido ter a refeição e solicitado que observasse os horários. De pouco valeram as recomendações. O jantar e os , desjejuns, suas chegadas se fizeram já quase ao término dos períodos, e mais, sempre solicitava ao garçom repetição de algo servido. E assim seguiu o comportamento daquele turista, cujas consequências tornava-se um drama aos garçons, cuja obrigação profissional era seguir as normais do hotel como previa o regulamento.
Avisada a gerência sobre o impasse que estava havendo a cada refeição, foi dada ordem expressa que o cidadão relutante não mais teria suas refeições a continuar se ainda procedesse desta forma, pois o refeitório seria fechado após o horário determinado, ou seja, 14,30 horas e se houvesse insistência, que avisasse pelo interfone a administração.
Porem àquela sexta-feira, o hotel resolveu brindar a seus hóspedes, com uma noite de queijos e vinhos e por acaso quem não quisesse desfrutar do evento, avisasse com antecedência a gerencia, pois seria oferecida uma canja e com bife e
fritas servidos das 18 às 19,30hs. Após, como tal seria o refeitório fechado para organizar o evento principal, com abertura a partir das 20,30 hs. em seguimento até as 23,horas. Entretanto, eram oferecidos aqueles que participariam da noitada, um cartão com sua identificação dando autorização a confraternização.
Tudo à primeira parte ocorreu em aparente clima festivo, onde algumas pessoas optaram pela canja e bifes com fritas, só que por volta das 19,15, como sempre acontecia, chega ao refeitório aquele “mala”, que mesmo avisado pelo responsável à sua chegada, quanto ao término do jantar, em quinze minutos, foi permitida sua presença, em que seria obrigado a deixar o recinto para que fosse organizado os queijos e vinhos. Só que não deu outra, com sua recusa em deixar o recinto, alegando que ainda ia repetir mais um prato de canja, o que foi negado, obrigando a retirar-se sobre pena ser retirado sobre força da segurança. O com que convenhamos seria bem desagradável, tratando-se de uma confraternização entre os presentes no hotel.
Mesmo diante de protestos, a dizer que estava sendo descriminado e que iria a polícia registrar a ocorrência como crime, vez que licercearam sua presença as dependências do hotel, foi retirado dizendo que voltaria com a polícia, pois não lhe entregaram o tal cartão para participar do evento mesmo o havendo pago com antecedência. O que soubemos que não houve nada disso e muito menos pagou o tal cartão, pois era grátis, a todos que participavam desta singular confraternização que prazerosamente o hotel nos ofereceu... Só não participou quem não quis, talvez por ser um abstêmio ou não gostar de queijos...
Quanto o tal “mala”, nos pareceu que deixou o hotel logo cedo, provavelmente cansou de esperar pela polícia, cujo delegado só veio atendê-lo pela manhã, após pagar o que devia conforme nos passou o gerente.
Não é que eu possa parecer racista, ou mesmo um intolerante, longe disto, mas acho que cada um deve procurar sua turma e não querer se mostrar o quanto de presunçoso e prepotente é constituído, por se achar que é igual a qualquer um e que tem os mesmos direitos de todos e por isso se ache o dono da cocada... Em querer impor suas vontades inconcebíveis num ambiente que é comum a todos, que ali estão , visando seu bem estar, sua paz, tranquilidade, desfrutando de boas amizades, enfim curtindo ainda boas férias a ajudar recuperar da labuta diária que a vida em si nos impõe nos dias atuais...
Este cidadão, razão de ser o pivô desta crônica, de fato mostrou-se ser uma pessoa bem complicada, não aceitando atender as normas vigentes do regulamento do hotel, querendo impor suas vontades, achando por ter pagado seus ditos passadios, aliás, o que ainda não fora efetuado, que poderia fazer o que bem quisesse. Como foi merecidamente “barrado” no evento de queijos e vinhos, pois não se designou a solicitar a gerência sua inclusão, alegou eu fora descriminado por ser um “mestiço” e inclusive não iria pagar os dias que desfrutou do hotel. Só que deu com os “burros” n’agua, pois a presença da autoridade policial impôs que teria de pagar suas despesas pessoais, sobre pena de ser levado a DP para efetuar o que gastou pela hospedagem, ou seria enquadrado como 171 e preso...
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