Apenas um comentário
Quem sou eu para criticar o que deve ou não deve ser?
O que deveria ser proveitoso, favorável ou não?
O que as autoridades municipais têm em acertos e erros nas administrações das suas cidades, sejam elas; megalópoles, metrópoles, médias ou pequenas, distritos ou vilas e outras menos expressivas mesmo que sejamos meros viventes moradores integrados à comunidade, sendo eu em particular, apenas um simples morador que optou em viver seus restantes de vida nesta deliciosa cidade pela qualidade de vida que a mesma nos oferece, onde há dezenove anos aqui me encontro desfrutando deste paraíso.
Teria talvez pela força do voto, ou nem isso, mesmo unidos a população, cujo objetivo é fazer da nossa cidade um local digno para se viver, a ajudar a se tornar mais conhecida no estado o qual teríamos muito orgulho poder exaltá-la e ter nos visitantes nossos maiores propagandistas a externar o quanto somos agradecidos pela referência, turística!
No caso específico São Lourenço, é o meu foco. Esta gostosa cidade, infelizmente nos últimos anos, vem caindo no conceito, eu diria não só estadual como nacional, por uma razão muito simples, deixando de lado o que é o mais precioso para sua “sobrevivência”, ou seja, o turismo, que vem sendo muito mal explorado. Há muitas décadas atrás, graça a exploração das fontes de aguas hidrominerais, em que é beneficiada pelo aquífero que abrange a maior parte do seu pequeno território, fazendo com que a cidade crescesse abruptamente, até que nem tanto desordenada, pois passou a ser o local indicado aos mais variados tratamento de saúde, onde as dita estação de agua tornava-se o carro chefe, principalmente daqueles mais abastados que aqui chegavam, sabendo que o presidente Getúlio Vargas passou a frequentar de forma incógnita a região visando não só a agua, como nas suas caçadas e seus interesses particulares. E assim nossa cidade, agraciada pelo “status” em ser a referência nacional tornando-se uma importante estância Hidromineral e, por isso grandemente procurada pelos mais interessados a adquirirem seus imóveis e montarem seus negócios, criando uma avassaladora corrida ao ouro, digo, a agua, onde o progresso expandiu-se rapidamente.
Com o aparecimento de novas fontes, em outras localidades e estados, já que a mina de ouro ia de vento em popa, aquele movimento foi se estabilizando a cair na normalidade e São Lourenço iniciando de volta do seu “Boon”. Afinal a medicina evoluiu, e como tal as ditas estações de aguas, começaram a regredir e sua procura fez cair em definitivo o interesse pelas aguas ditas milagrosas, e bem como a procura por atrativos turísticos tornava-se necessário urgentemente, já que apenas aquela área verde do então Parque das Aguas, onde as fontes se localizam, não atraia a não ser pela agua que ainda era explorada e distribuída à Capital Federal, cuja aceitação pela Magnesiana nas famosas garrafas de vidro verde, sua procura se fazia bem expressiva. Hoje, no entanto, não mais a encontramos em sua quase seca fonte, cujo filete de agua, vez enquanto escorre pela tubulação como agoniza-se a espera da secura final.
E assim foi se sucumbindo a outrora cidade hidromineral, até que provavelmente por intercessão do Mártir São Lourenço, em 1997 a ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária) entrou no circuito e em boa hora pôs de volta aos trilhos em 2000 o velho trem Maria Fumaça e que hoje em 2020 estende esse percurso até a cidade de São Sebastião do Rio Verde, mesmo pressionado pelo corona vírus e seus protocolos.
Caros leitores, este comentário aqui externado, é apenas minha modéstia opinião, pois nada tem a ver com político – partidário vez que procuro visionar uma realidade, onde o turismo é e será sempre o fator preponderante a atuar como uma válvula propulsora à economia de um município, desde que haja conformidade de ações entre a administração pública e seus munícipes na integração deste fator, já que sabemos que existe potencial para isto, bastando no entanto que as forças se unam em favor da vontade de voltarmos a ser como fomos, a oferecer ao nosso visitante condições para que retorne sempre e que possa usufruir além das águas, outros atrativos como agora à extensão do passeio férreo até a cidade de São Sebastião do Rio Verde, festivais de carros antigos, Desfile de motos, Festival de culinária entre outros atrativos.
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