Um ato falho revelou emoções...
Mesmo perante a nossa vivência em turismo, em que o hábito de observar o comportamental.
do turista, às vezes tem momentos que até duvidamos ocorrerem, tal o desprendimento como é exposto o fato o qual presenciamos. Corroborando a nossa tese, descrevo o episódio acontecido quando hospedados numa pousada à cidade de Macaé (RJ), onde uma cena pra lá de humorosa ocorreu, a causar entre aos poucos presentes à sala de estar, um instante bem pitoresco como uma piada fosse, em que uma senhora de certa forma inocente, ou desligada pela leitura nos proporcionou.
Sentada à poltrona utilizando-se de um livro, quando sua filha se chega a solicita-la a chave do quarto, dizendo que iria descansar, tendo em vista àquela manhã ter sido bem cansativa na praia. A mãe fechando o livro, indaga pelo namorado e obtém a resposta que se recolheu após o almoço no também intuito de descansar. Beijou a mãe e de posse da chave subiu a escada de acesso aos quartos a dizer que a chamasse mais tarde para saírem a degustar um lance e curtir um dos quiosques à beira da praia dos Cavaleiros.
Logo a seguir, deixamos a pousada e fomos curtir o belo visual praiano e assim permanecemos pouco mais de uma hora a retornar ao hotel. No que chegamos à porta de entrada do estabelecimento, lá estava uma senhora com sua cesta a nos oferecer quitutes salgados ainda quentes como; bolinhos de queijo, coxinhas, quibes, empadas diversas e outros. Afastando a toalha branquinha que cobria os salgados, optamos por duas empadas de galinha. Por não ter troco, entramos a tentar trocar a cédula à portaria, o que conseguimos. Porém a senhora do livro que ainda se mantinha a sala, ergue-se do lugar e vem à direção da vendedora a observar os quitutes. Virando-se a mim, que degustava uma empada, indaga-me se estava saborosa e qual era o recheio. A respondi ser deliciosa e ser de galinha. Solicitou da senhora meia dúzia, pagou, a posicionar o embrulho sobre a mesinha junto à poltrona em que se sentava e interfonou a filha para descer e chamasse o namorado para comer as empadas que comprara. Não demorou cinco minutos, descendo a escada, lá estava o casal a degustar as empadas, cujo aspecto físico do cidadão, notava-se um tanto desarticulado e dispersivo. Nisso a senhora provavelmente, sentindo aquela estranha situação, vira-se ao rapaz e pergunta se a empada estava ao gosto e saborosa. O namorado por certo a querer mostrar que já se recuperara daquele transe, que o desarticulava, respondeu que estava deliciosa e bem saboroso o bacalhau do recheio, a ponto de considerá-lo o melhor que havia provado. A senhora um tanto ríspida e perplexa, depois de alguns segundos de reflexão, o responde à que fosse lavar as mãos e a boca, pois as empadas não eram de bacalhau e sim de galinha. A filha diante do ato falho do rapaz abaixou a cabeça, talvez envergonhada, a ouvir risos de alguns presentes. No que convenhamos, a senhora estava certa em ter mandado o genro se lavar. Afinal aquele descanso da tarde acabou se tornando bem romântico ao casal, demonstrado
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