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Domingo, 15 de Setembro de 2024
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Continua tudo igual...Com o nosso dinheiro

Além das prerrogativas

José Luiz Ayres
Por José Luiz Ayres
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Continua tudo igual...

            Dado a proximidade das eleições de outubro, e como tal, “democraticamente” nos é imposta à obrigação cívica em votar, sob pena de multa e outras consequências se assim não o fizermos e ter os nossos ouvidos emporcalhados por baboseiras, mentiras e toda a gama de promessas como penicos e latrinas fossem.

Por isso me vem a lembrança um episódio narrado pelo saudoso ferroviário Messias, que por anos operou à estação de Gov. Portela e entre todas as atividades profissionais, era contratado em encaminhar os visitantes ilustres à fazenda Club da Efigênia ao deixarem o trem à localidade de Sacra Família, distrito de Vassouras, RJ, conforme já descrita em crônicas anteriores.  

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            “Certa ocasião, Efigênia foi chamada à capital, por determinado deputado frequentador fiel ao Club, que gostaria de ter o local exclusivo e reservado num fim de semana, só para um grupo seleto de políticos e que todas as despesas com o evento ocorreriam por conta do legislativo, pois seria intitulado de uma “convenção partidária” visando às eleições futuras. Lógico que evidentemente houve acordo. Entretanto dado ao número de políticos, Efigênia se viu em palpos de aranha, pois sua quantidade de mulheres seria insuficiente e teria de contratar mais profissionais, o que poderia causar alguma preocupação num possível vazamento de notícias e colocaria em risco seu negócio e aos próprios políticos. Enfim chegou-se a bom termo, com as bebidas e tira-gostos  importados, adquiridos à famosa casa de importados; O Lidador, no Rio de Janeiro, por recomendação dos deputados em nome de Efigênia, bem como algumas mulheres que viriam do Rio a se hospedarem em Vassouras até o dia do evento recomendadas por alguns políticos.

Efigênia não tinha mãos a medir, sua alegria estampada  era total, já que seu faturamento traria uma excelente soma de recursos. Todo em ordem, todo seu estafe preparado e enfim chegou em meio a tarde a composição férrea conduzindo num vagão especial, fretado em nome da cafetina, o grupo de políticos `a   estação de Sacra Família onde Messias  os recebe a encaminhá-los à Fazenda de Efigênia por taxis ali também contratados.

            À porteira da fazenda, Efigênia elegantemente trajada recebe e recepciona os púrias, que sorridentes e  certamente felizes, põem-se a caminhar à direção da sede acompanhada pelo grupo que olhava a tudo em volta a admirar-se pela bem conservada e tratada propriedade, que  ao atingir a pequena escada de acesso à varanda maravilhosamente ornada por várias samambaias, cujas folhagens longas tocavam ao chão, se surpreende ao penetrar no secular casarão, onde belas e fogosas mulheres espalhadas no interior do enorme salão, os recepcionam expondo seus corpos atraentes, sob vestimentas colantes e sensuais em decotes ousados a expor qualidades a impressionar a qualquer mortal e são feitas as apresentações de praxe ao seleto grupo, que se espalha pelo interior do casarão acompanhado pelas “recepcionistas” com uma rodada de Whisky servida  junto ao rústico bar e com tira gostos como; caviar, patês ,picles, salmão, queijos variados e outros são  postos em degustação. E assim começou a “festa” dita convenção partidária, em que Efigênia procurando agradar, como boa anfitriã, atendia seus “visitantes   ilustres” para que nada faltasse, a deixá-los bem a vontade onde em seus quartos já determinados , pudessem ter seus encontros convencionais sob os comandos de Baco, Eros e Afrodite...

            Como narrou Messias, que de plantão auxiliava a cafetina, foram três dias de intensa luxúria, orgias, naturismo, ou seja; um verdadeiro bacanal  ao longo dos dias e noites que ali passou o grupo de seletos políticos  as custas do erário público através do nosso suado e doloroso trabalho, onde os impostos são por nós cidadãos recolhidos sem que possamos ver os supostos benefícios por eles pagos, quando temos em contra partida cada vez explícito, episódios como esses expostos pela mídia ao longo das décadas se arrastando sob o sarcasmo desses maus caráter que fazem da política seus enriquecimentos, a buscar pelo nosso voto na dita democracia; suas negociatas, mamatas, corrupção, lavagens de dinheiro, favorecimentos empresariais que hoje vem marcando nosso dia a dia sem que vejamos alguém pagar por isto.  É... Caro leitor, pense bem, mesmo que achar um político verdadeiro seja como procurar uma agulha num palheiro, já que essa história de temos de mudar para melhorar o  pais, é pura história da Carochinha, da Branca de Neves, do Pinóquio e outras tantas intituladas de Lava a Jato,  Zelote, Mensalão, Rodrimar, Ferrovia norte-sul, etc., etc., e etc. e tal. Talvez um dia quem sabe, nossos bisnetos e tetranetos possam ter um país que nos ofereça algo como a dita “democracia” tanto apregoada por esses vermes consolidados como “políticos” que vivem pendurados as custas do erário público a cada eleição nos impondo esta sina que é o voto a agora eletrônico...

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