Cuidado, o barato às vezes sai caro...
Quando nos propomos a fazer turismo, devemos acima de tudo programar com certo critério nossas intensões com vias às possíveis e melhores opções, a fim de que possamos nos manter tranquilos quanto a disponibilidade orçamentária, mormente ao optarmos por lugares onde nunca estivemos e que não seja por excursão em que é definido um roteiro e custo.
Hospedados numa pousada à cidade de Gramado ,RS, e como tal embora já conhecêssemos a belíssima região, nossos giros turísticos sempre são baseados nos encartes informativos existentes à disposição nas recepções de pousadas, hotéis e albergues, os quais possamos escolher os roteiros turísticos que pretendemos usufruir, sem que haja qualquer dificuldade.
Um casal oriundo de São Paulo, por sinal bem simpático e comunicativo – cujo relacionamento amistoso pelo convívio no nosso cotidiano aconteceu – a visar possivelmente baratear seu custo turístico, atribuindo ser mais compensador optar por outro meio de locomoção e não os oferecidos pelos encartes, no que se achava esperto, passou a se valer dos ônibus intermunicipais, onde o custo era bem inferior e atendia a expectativa, embora, óbvio, deixasse ao nosso ver, vários atrativos importantes como: fazendas vinícolas, trigais, cevadais, cachoeiras, canyons entre dezenas de outros sem visitação, pois o acesso somente conseguiria através de excursões.
Numa tarde ao chegarmos de um tour à cidade de Carlos Barbosa, em que o passeio de Maria Fumaça foi o referencia. Ao procurar pelo casal objetivando nosso jantar no centro da cidade, conforme vinha acontecendo, estranhamos a ausência do mesmo pela hora no final de tarde.
À noite, de certa forma preocupados, quando no momento que deixávamos a pousada, um taxi se chega transportando o casal de paulistas. Trinitando de frio penetra à sala de estar, onde uma lareira se mostrava a aquecer o local e nos conta sobre a malograda aventura. Depois de um dia extenuante em Veranópolis e chegar à rodoviária local até com antecedência, no conforto da sala de espera em meio à tarde, ao relaxarmos em confortáveis poltronas, ferramos no sono só despertando pelo chamamento do zelador que iniciava o asseio do recinto. Conclusão: perderam o ônibus e as consequentes passagens, como também da possibilidade em pegar o último previsto uma hora depois. Resumindo, sem ter , outra alternativa, com o frio se intensificando, já que trajavam roupas leves e desprovidos de agasalhos, só tiveram uma solução, apelar para o taxi, que dada a extensão do percurso, lhes custou três vezes mais do que se estivessem utilizado a excursão oferecida pela pousada e sem que aproveitassem a totalidade dos atrativos inclusos...
Moral da história: Às vezes a esperteza em busca de economia, acaba buscando o encarecimento, a confirmar o dito popular de que o “barato sai caro”...
Ah... Esses “Turistas ditos Espertos”, que vivem a se vangloriar das suas espertezas, sempre nos presentearam com episódios hilariantes, pelos momentos pitorescos os quais vivem a passar nas suas “façanhas econômicas”, dando mostras de que, as vezes, o barato sempre se mostrará mais caro, mesmo quando atribuem seus conhecimentos turísticos como o certo.
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