E agora o que faço Leoname !?
Leoname, foi um senhor que tive a oportunidade em conhecer, quando na loja de informática do shopping em conversa pelos trabalhos solicitados, acabou me conhecendo pelo nome exposto nas solicitações e então surpreso me reconheceu como o autor das crônicas publicadas no Jornal Correio do Papagaio, as quais se disse leitor assíduo há muitos anos. Claro que aquela revelação me envaideceu, principalmente por mencionar algumas a qualifica-las como muito interessantes e às vezes até com muita picardia.
A partir de então, resolveu marrar-me, como disse que aceitava narrativas de fatos reais de outros colaboradores, me presenteou com um episódio o qual na ocasião o deixou em situação bem complicada perante ditos amigos ao negar-se participar da trama que desejavam executar. Na oportunidade sua ocupação profissional, era como responsável do estacionamento e guarda dos veículos da Prefeitura (declino a mencionar de onde seria por ética), o que sem dúvida era um cargo de muita responsabilidade.
Num início de noite, fui procurado por dois amigos que trabalhavam junto ao prefeito, tentando me convencer por ser ordem do executivo municipal, em ceder em caráter de urgência uma ambulância para transportar um dito paciente a Juiz de fora, cujo a precariedade do estado de saúde era muito mau. Sem ter como agir, os solicitou que trouxessem uma autorização para liberação do veículo. Partindo dessa premissa, os dois foram providenciar a autorização, mas logo voltaram alegando não encontrar o prefeito, mas que ainda hoje trariam o documento. Leoname desconfiado, diante das circunstâncias negou a saída da ambulância.
Foi ai então que não tendo alternativa, resolveram contar a verdade a dizer que a tal pessoa havia morrido e seria preciso que fosse levado ao Hospital de Juiz de Fora ainda esta noite, pois se tratava de pessoa muito importante no governo estadual e sua morte foi de infarto, quando com sua “amante” curtia as belezas da cidade em sua companhia nos recantos, a ver o magnífico ocaso, em que no por do sol houve o desenlace. Só que a mulher, nunca tinha posto os pés na cidade e muito menos conhecia alguém que ajudasse, e apenas sabia que sua estadia à cidade fora mantida pelo prefeito, e então, foi ao prefeito pedir ajuda, deixando o defunto dentro do veículo sem saber o que fazer e como proceder, pois pelo que sentiu na hora fora um infarto e não outro tipo de coisa que o levou a óbito. Muito menos algo como crime, pois já que como se encontrava com o moribundo, trouxe o veículo deixando-o até próximo da prefeitura pois poderia ser suspeita até que provem ao contrário, procurando uma solução para livrar-me desta encrenca que se meteu, sendo amigo de V.Excia. e tendo custeado nossa estada turística aqui em sua cidade.
O Prefeito, pego de calças curtas, diante da confusão que se avizinhava, afinal o morto era seu correligionário político e como tal a sua morte traria perspectivas sombrias quanto a reeleições e seu relacionamento amoroso seria a pá de cal em suas pretensões, pois como se portaria perante ao seu eleitorado e evidente a sua mulher oficial, em compactuar com as mazelas de traição, cuja amante não ficaria fora dos depoimentos junto a polícia que teria de investigar a causa morte, assim como encaminhar após perícia criminal, o corpo para o IML, talvez agora sim em Juiz de Fora, onde era a principal suspeita e o que fazia no interior do veículo da ilustre figura política estadual ???
Segundo Leoname, não soube explicar o que ocorreu durante o furdunço e muito menos teve conhecimento do desenrolar desta trama politica, cuja credibilidade do Prefeito ficou arranhada, pois veio a perder as eleições que ele a tinha como favas contadas...
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