É, o pudor esta em baixa...
Naquele ano, resolvemos desfrutar de um Hotel Fazenda o qual tive a oportunidade em curtí-lo há mais ou menos uns vinte anos, por ocasião de um contato de publicidade no interesse em usar as minhas crônicas, as quais sob o título “Esses Turistas Pitorescos”, veiculando a propaganda no nosso semanário circulante pela região da serra Azul a englobar inúmeras cidades periféricas.
No dia marcado ao encontro, lá estava eu percorrendo uma estradinha oriunda da via Dutra, entre os municípios de Resende e Itatiaia que dista até o Hotel Fazenda uns 3 Km como sendo talvez uma estrada vicinal, cujo piso de chão bem conservado nos oferecia alguma segurança e tranquilidade, a exceção evidente da poeira levantada.
Concluída as conversações, atingindo obviamente os interesses das partes, convidado a desfrutar do almoço que por sinal excelente e, após então fui curtir as adjacências do complexo do latifúndio no que fiquei encantado, não só pelo patrimônio, como o visual que tem ao fundo toda formação rochosa do macio das Agulhas Negas nos dando a sensação de estarmos nos Alpes europeu, fui obrigado pela hora a deixar o local me comprometendo a curtir pelo menos um fim de semana, o que ocorreu algumas vezes.
Numa das últimas vezes que lá estivemos, recordo-me de um ocorrido que me vi envolvido por ter atendido duas mulheres que desfrutavam daquele precioso “paraíso” que se utilizando na condução de uma charrete se viram em palpos de aranha, o que logicamente me fez tentar dento do possível socorre-las.
Curtindo pela manhã as delícias do paradisíaco local, caminhando pela estradinha, onde a mata bem intensa nos transmitia uma paz incrível, quando escutei um tropel de cavalo atrás de mim e logo a seguir um chamamento. Parei e duas mulheres à charrete, com uma delas a indagar se poderia bater fotos. Claro que me despus. Uma delas, a que seria a carona, saltou portando o celular e ficou procurando o melhor ângulo a se posicionar. Eu a seu lado esperando o momento a retratá-las mantive-me atento, quando de súbito o animal dá de andar para trás e a condutora apavorando-se , puxa as rédeas com força e o cavalo empina onde consegui segurá-lo acalmando. A companheira que assustada se afastou dizer que não ia ter mais fotos e agradecendo-me se pôs a subir no veículo, Mas quis o destino que o animal se alvoroçasse e saísse em trote apressado, fazendo com que a moça fosse ao chão. Mas por ser sua saia longa, se enroscou aos raios da roda a puxa-la. Sorte que arrancou deixando-a nua pela falta da saia, enquanto a sua amiga mais adiante conseguiu parar a charrete. E de lá, pôs-se a chamar pela amiga que viesse, já que não faria o cavalo retornar.
A moça um tanto vexada, com as mãos sobre a genitália tentando se cobrir, sem que eu pudesse me oferecer em ajuda-la, fomos em direção a charrete. Lá chegando, ao vê -la naquele estado, a indagou se esqueceu de vestir a calcinha. A amiga que se encontrava desnorteada, dando de ombro, balbuciou pra que usar, pois só serve para atrapalhar e veio me ajudar a desenroscar a saia presa dos raios da roda. O que conseguimos depois de uns quinze minutos.
Vestindo a saia que produziu um rasgo a altura do cós, e consequentemente suja de graxa, deu para se compor. Segurando pelo cabresto, virei o cavalo, onde já mais calmas puderam retornar na fazenda e eu a seguir meu passeio a pensar que nos dias de hoje peças como calcinhas e outros são coisas do passado... Durma-se com um barulho desses...
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