Educação é prioritária na nossa vida...
Não que eu seja uma pessoa esnobe, presunçosa e por isso não possa ter momentos, que venham até denegrir a minha imagem com respeito ao procedimento no meu cotidiano. Afinal, sou um ser humano e como tal, não sou infalível e tenho lá meus defeitos, que possam suscitar em críticas por haver praticado
Dias atrás, num domingo pela manhã, retornava das minhas compras; na aquisição do jornal, pão e outros apetrechos degustáveis, caminhando tranquilo pela desértica e silenciosa calçada, tomada por ônibus de turismo estacionados ao longo do meio fio, quando ao dobrar a esquina da avenida qual resido, fui tomado por uma visão bem triste, que de certa forma me causou profunda indignação, não só pelo ato ora praticado, como na agressão que um cidadão, deveria ser o responsável pelo veículo ( cuja empresa pertencia, de acordo com o nome exposto à lateral, ”liderança” pintado na cor rosa), com palavras ofensivas a uma senhora que ali passava e, como eu, também se surpreendera com o ato insano observado.
O tal “cidadão”, simplesmente após proceder a limpeza e higienização do coletivo que ali se encontrava estacionado, numa atitude de certa forma fora de propósito, ao trazer o lixo conseguido pela varredura que executava, em vez de apanhá-lo, como fez utilizando-se de uma pequena pá, veio descendo degrau por degrau a jogar os resíduos, que não eram poucos; como cascas em abundância de maçãs, farelos em profusões de biscoitos, pedaços e restos de sanduiches do mais variado recheio, papeis servidos e outros tantos não identificados, sem contar com garrafas vazias de água e refrigerantes. A senhora indignada, óbvio, parou e ficou apreciar àquela absurda atitude e, não se contendo, virou-se ao indivíduo e falou: - Senhor, não acredito que esteja procedendo desta maneira, jogando esta sujeira na rua, a sujá-la em desprezo a nossa cidade. Será que não se toca, a nos respeitar como sanlourenciano que os recebe com carinhos a vocês turistas?
Nisso, eu que já havia chegado junto a eles, tomando as dores da senhora e evidente também indignado, com a atitude daquele indivíduo desclassificado, indaguei se por acaso estava acostumado a agir desta forma na sua e outras cidades que visitava e evidente na sua casa. Pois se assim for, imagine a pocilga que deve ser onde vive. Por que, faz este tipo de coisa, desrespeitando um conceito de educação básico a qualquer ser humano. Engolindo em seco, sem nada me responder, apenas me olhou e disse. - Desculpe-me, vou procurar fazer as coisas sem que ninguém as veja. Meneando negativamente a cabeça, confesso que na hora me deu vontade de partir para agressão, mas a idade não permite e limitei-me a “sorrir” de indignação, assim como a senhora olhando-me, apenas proferiu: - Perdoe esse indivíduo, pois ele não sabe o que diz. É digno de pena. Bom dia e que Deus ilumine seus passos. Fica com Deus. Quanto ao senhor, seu mal educado, espero que faça uma boa viagem e que reflita nas suas palavras antes e efetuar e agir como um irresponsável. Pois sua pocilga o espera de braços, digo, de patas abertas. Seguindo nossos caminhos contrários, eu subindo e ela descendo, lá fomos nós, esperando talvez que um dia o ser humano, possa ter uma pouco mais de educação, respeitando a tudo aquilo que lhe é de direito. Mas convenhamos, que tem coisas que deixam a gente bem aborrecidos. Não há dúvida, tratando-se de educação... A educação e assim como outros qualificativos, nasce com o ser humano e, fazem parte da nossa formação e cultura. Mas às vezes se desvirtua e somos obrigados a nos desgastar ao dar de cara com um indivíduo desclassificado. Perdoe-me se estou exagerando ! É um desabafo...
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