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Terça-feira, 11 de Fevereiro de 2025
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Feijoada Explosiva

Cuidado, não brinque com a verdade!!!

José Luiz Ayres
Por José Luiz Ayres
Feijoada Explosiva
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A feijoada “Explosiva”

Relaxados e despreocupados num canto da simpática varanda do hotel em que nos encontrávamos hospedados, à cidade mineira de Virginia à serra da Mantiqueira, quando um grupo de quatros cidadãos se chega ao local conversando animadamente e, posiciona-se ocupando as espreguiçadeiras lado oposto.

A conversa no que nos foi dada a perceber, versava sobre a deliciosa e suculenta feijoada servida no almoço, no que pese já estivéssemos até a degustado o jantar, afinal estávamos a mais das 20 horas.

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Minutos após a chegada do grupo, um dos cidadãos rindo, agita-se à cadeira e, depois de balbuciar algo, -- no que foi criticado pelos amigos é forçado a erguer-se pelos companheiros e “expulso” do recinto, para logo a seguir, entre risos, retornar a varanda.

Gozado pelos amigos, o mesmo sorridente sentando-se à espreguiçadeira, bateu algumas vezes na barriga e espreguiçou-se suspirando fundo. Um dois companheiros em tom de seriedade, diz ao gozado, para na próxima vez que fosse peidar, acendesse o isqueiro, pois pelo menos queimaria os excessos dos “gases bundanos” expelidos e não ficariam submetidos à forte impregnação do gás. Sob gracejos e gargalhadas continuaram seus papos irreverentes e, nós passamos a perceber que o motivo de tanta descontração, eram as flatulências daquele cidadão pela ingestão da inesquecível feijoada. Felizmente a brisa noturna soprava a nosso favor...e não trazia o efeito nauseante do gás.

Decorrido algum tempo, nossa atenção foi despertada pela voz alta de um dos irreverentes para acionar o isqueiro. “O gasificado”, rindo como sempre, desta vez não foi obrigado a ausentar-se, continuando escarrapachado na espreguiçadeira. De posse do isqueiro, abriu as pernas e com a mão direita no interior da cadeira, ficou a espreitar a liberação pela “válvula anal” dos “gases bundanos”. De repente sem que esperássemos, um som grave e rouco acompanhado de um clarão, é notado junto a cadeira, entre as pernas do infeliz. Num salto o homem ergueu-se batendo com as mãos nos fundilhos agitadamente a gritar, que estava a pegar fogo, a deixar os amigos perplexos e aturdidos diante da cena inusitada e bem preocupante.

Passado o susto, as risada e gargalhadas se seguiram, inclusive as nossas que em princípio nos assustou, com ainda o pobre peidorreiro, digo; o “homem foguete”, a verificar se havia fogo no rabo e adjacências. Diante daquela cena que nos causara perplexidade, afinal nunca poderíamos imaginar que fato como esse  era passível e possível de ocorrer, a ponto de chegar a chamuscar as roupas de alguém. O que foi constatado pelo “homem foguete”, após retornar do toalete e revelar que sua cueca ficou chamuscada.  Novas risadas aconteceram só que não sabemos se foi pelo fato acontecido, ou pela pura dramaticidade exposta na narrativa do peidorreiro.

Moral da história: Sem levarmos em consideração a educação e o respeito naturais que devemos ter em nosso convívio, esta lição veio demonstrar o quanto o castigo tarda mais não falha...

Ah... Esses turistas pseudos descontraídos, quando o excesso de contração termina em momentos explosivos, são de fato uns “peidões” e nos oferecem instantes emporcalhados,  mas que não deixam de ter o seu lado bem pitoresco, no que pese a falta de educação. Entretanto, uma coisa ficará notória e para sempre, o susto de ter um fogo no rabo bem expressivo...

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