Mais uma vez lá estava ela...
Na cidade serrana do interior de São Paulo, mais precisamente em Socorro, tem por caraterística ser um local dotado de uma flora e faunas bem ricas, o que em consequência atrai além dos turistas, pessoas estudiosas ao assunto.
Um casal hospedado na mesma pousada hotel, participante de colônia de férias juntamente com outras pessoas que primavam pelas caminhadas matinais ecológicas, que embora fosse bem extrovertido, era bem espirituoso e estava sempre a gozar os companheiros ,independentemente, da responsabilidade pelo estudo, que se fazia necessário a todos participantes. Mas, tinha a mania quando ao regresso da caminhada, de preparar “das sua” objetivando alguém pagar um mico. Estas suas tiradas, acabou se tornando um líder junto ao grupo, não só durante os estudos, como em tudo que tomava parte. E assim vinham eles participando da tal colônia de férias e, até nós acabamos entrando no grupo pela alegria exposta pelo congraçamento existente.
Num anoitecer quando a maioria dos hóspedes já começava a despontar à sala de estar, aconchegando-se às duas lareiras ali a aquecer o ambiente em que o frio já dava sinais de intensidade à noite, enquanto aguardávamos o jantar, eis que um grito ecoou pelo ar procedente do corredor que levava os quartos. Todos se assustaram era óbvio. Em seguida outro grito mais forte, o que fez com que todos fossem ao corredor e quase a totalidade das portas dos quartos se abriu conjuntamente. De repente do último aposento, abre-se a porta e a mulher do “casal gozador”, seminua tendo uma toalha de rosto pressionada ao corpo frontal a tentar encobrir a nudez total, sai em disparada até quase ao meio do corredor e para. Ao parar, talvez caindo em si, observa que estava sendo alvo das atenções. Pressionando ainda mais a pequena toalha ao corpo com uma das mãos, sem jeito, encabulada, tenta retornar, quando o gerente ao chegar-se, indaga sobre o que esta acontecendo. Envergonhada pelo vexame dado, fala quase num sussurro ao zeloso cidadão: _ uma perereca que esta na parede do box do chuveiro. Por favor, retire-a de lá, pois meu marido se recusa, já que não é muito chegado a pererecas...
Não precisou nem dizer, que houve, pelo menos juntos aos que ouviram o que foi dito, uma unis sônica gargalhada... Todavia, após o jantar, o assunto em evidência não poderia ser outro, se não a perereca no aposento do casal extrovertido. Só que não foi propriamente o pequeno batráquio o motivo da gozação, mas sim o nosso amigo, quando sua mulher tomada pelo pavor do bichinho no box, falou que seu marido não era chegado as pererecas... E assim seguiu a noite até o último hóspede a se recolher...
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