Na ”Lan house” um perigo eminente...
Mal entrei à loja onde me utilizo dos serviços de reprodução de cópias das crônicas as quais tenho salvado no” pen drive”, cujo o atendimento é prestado por duas simpáticas e educadas jovens: Márcia e Paula, um cidadão de meia idade, também quase simultaneamente se chega. Dando prioridade no atendimento ao “coroa” o mesmo me agradeceu a indagar se ali cortava-se ships. Obtendo a informação que sim, passou o celular juntamente com o ship a Paula que foi providenciar a operação. Nisso um turista, caracterizado como tal pela vestimenta, tendo às mãos uma câmera e uma mochila presa às costas, se chega e se encosta ao balcão lateral. Paula dirigindo-se a ele, indaga o que desejava e, obtém a resposta, que atendesse aos fregueses, pois o seu assunto demandaria algum tempo e, além do mais seria particular. Paula o pediu que aguardasse. Mas por este diálogo, o “coroa” que esperava pelo serviço, virou-se ao turista a olhá-lo sem que nada falasse ou mesmo puxasse algum assunto e voltou-se à frente. Entretanto, não sei porque, o homem achou de falar em tom de voz alto, se ele, o cidadão que o olhou, olhara para o chão, talvez estranhando algum cheiro, já que seu tênis de “grife”, não era dotado com anti-chulé e nada podia fazer, afinal havia lhe custado caro e não deixaria de usá-lo. Portanto, os incomodados que o respeitassem e deixassem o local.
Um tanto perplexo e atônito, como eu, embora já houvesse sentido o odor estranho antes mesmo de acontecer o reboliço, então dirigiu-se a mim tentando expor o seu problema, enquanto o “coroa” pagava pelo serviço e deixava a loja a menear a cabeça, evidentemente desaprovando sobre todos os aspectos à conduta um tanto estúpida do indivíduo do chulé.
Não demorou, Márcia após entregar-me a reprodução da crônica, - aproveitou do lance que o turista olhava da porta à galeria, a balbuciar algo inaudível talvez a criticar o “coroa” que pagou o pato por apenas olhar para o chão no instante que se virou a ver de quem se tratava ao dizer que o assunto a falar era particular – sussurrou-me ao ouvido, a sugerir que escrevesse uma crônica sobre o turista do chulé, que só não deu em possível pancadaria porque o “coroa” manteve-se digno e alheio ao beócio turista pela indiferença
Deixei a loja, que de fato permanecia empesteada pelo nauseante odor, a despedir-me das jovens, que provavelmente não sei por quanto tempo aturariam aquele cheiro torturante, e sai a pensar como as pessoas podem proceder de maneira tão desagradáveis, só porque a vida lhe deu um carma o qual, atribuiu, não sei, a um par de tênis que é desprovido, segundo revelou, de um “aditivo” anti- chulé, achando que as pessoas que se sentem incomodadas é que se dane e deixem o local . Mas os empregados que ali estão exercendo seu trabalho, como ficam?
Moral da história: Inacreditável! Mas foi verdade. As jovens estão ai para testemunharem e possivelmente lamentar pela situação que tiveram de passar em detrimento do seu trabalho... Dias depois, fui a Lan houve e soube que o tal chulepento, ali permaneceu mais de meia hora. O que foram, vejam, obrigadas adquirirem no super mercado um tubo de aerossol para higienizar e perfumar o ambiente, cujas consequências sem dúvida foram de causar muita vergonha para quem chegasse ao local, mesmo posterior a aplicação do produto perfumoso, já que o ambiente manteve-se bem fedorento...
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