Meus caros leitores, esse é o texto mais triste que escrevo. As próximas linhas irão discorrer sobre a nossa desgraça, a desventura humana que abunda num país bucólico chamado Brasil. Não há outro meio de descrever essa história sem ir no amago do caos, sem dizer o bom e tradicional Português: o Brasil não merece essa sociedade vil que não sabe e nem quer conhecer sua História.
São palavras duras para olhos e mentes fracas/obtusas, que se fecham em suas catacumbas mentais e acreditam fervorosamente de estarem certas e perfeitas. Ledo engano, todos estão retumbantemente errados de acreditarem que estão certos e de não terem culpa no cartório chamado História Nacional.
O dia 2 de setembro de 2018, lamentavelmente ficou marcado como o dia em que uma nação deixou um Museu de História queimar. O maldito dia em que tacamos fogo não só em 200 anos de nossa História, mas em milhões de anos de evolução de diversas culturas. Acabamos com o passado de outros povos sem piedade nenhuma, em outas palavras, cometemos um Crime Contra a Humanidade. O mesmo crime que Hitler, Stálin, Mao Tse Tung, etc., cometeram para criar uma Nova História e Um Novo Homem.
Apagar a História é o foco dos inimigos da vida huamana, isso nunca pode ser esquecido por ninguém. Aqueles que sabem que apagando/destruindo o passado, vão poder recontar a História ao seu modo, são os piores seres que há na face da Terra. Assim são o corpo docente da UFRJ e todos os asseclas que fazem e fizeram parte da República Federativa do Brasil. É pesado o que escrevi? Sim, muito pesado. Mas é a mais pura verdade! Infelizmente.
Desde o 15 de novembro de 1889, a República e suas divisões internas do Estado, promoveram a destruição do passado da História do Brasil. Assim foi o centro do Rio de Janeiro, com a política do "Bota Abaixo". Naquela época, o centro do Rio foi arrasado para emergir uma Nova Era. Foi na República Velha também (1889 - 1930), que surgiu no Morro da Providência, a primeira favela do Brasil. De lá para cá, houve uma infestação de descasos pelo país.
Não podemos esquecer, que no ano de 1978, no Rio de Janeiro, o Museu de Arte Moderna (MAM), pegou fogo, acabando com 950 pintuas inestimáveis. Restando para as próximas gerações, somente 50 obras de arte.
Avançando um pouco na História brasileira, no ano de 2015, assistimos o fogo consumir barbaramente o Museu da Língua Portuguesa. Dando fim a História de nossa língua.
Isso é uma brevíssima listagem de coisas horrorosas e vergonhosas que acabaram surgindo ao longo da República. E digo aqui, tudo isso têm culpados. Basta vermos que o descaso é proposital, pois a destruição da História e da Língua Portuguesa é um projeto de governo! Como já dizia o Dr. Darcy Ribeiro: "A crise da educação no Brasil não é uma crise; é um projeto."
Seguimos rumo ao nosso fim como sociedade, com a música fúnebre composta por Villa Lobos, e a cada curva, somos obrigados a depositar na mão de Caronte, um valioso e inestimável patrimonio de nossa História. Chegará uma hora, que não teremos mais nada. E nesse dia, iremos nos perguntar: quem somos nós? Nesse dia, não seremos mais brasileiros.
Amém.
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