O “experiente natureba” explorador da natureza...
Naquele hotel à cidade de Penedo, RJ, localizado praticamente ao pé da serra das Agulhas Negra, a proporcionar aos aficionados pela natureza, um esplêndido espetáculo tal a beleza que aquele bioma nos traz em termo de curtir uma raridade sem precedente, o movimento de hóspedes, no que pese o inverno estivesse no seu início, era bem apreciável, visto estar a totalidades dos chalés quase ocupados.
Embora a utilização das áreas de lazer, como: piscina, quadras de vôlei e tênis, futebol soçaite estivessem praticamente vazias devido, logicamente, à baixa temperatura ambiental que oscilava por volta de 4 graus àquela manhã, a preferência dos turistas eram as caminhadas pelas trilhas circundantes ao complexo hoteleiro entre os jardins banhados pelo sol que iniciava sua rota diária. Aqueles mais atirados e amantes da natureza, se aventuravam às caminhadas mata dentro em busca da curtição a desfrutar do prazeroso momento, em que também rios e cachoeiras se sobressaiam como forma de lazer.
Um casal de turistas que havia chegado em meio a tarde do dia anterior, desses que nitidamente são reconhecidos como turistas ocasionais, pelo deslumbre exposto nas mínimas atitudes e procedimentos em relação à sensação de liberdade total, após o guloso desjejum desfrutado ao panorâmico restaurante do hotel, muniu-se de seus apetrechos de pesca objetivando a cachoeira, de acordo com o folheto indicativo ofertado pela gerência aos hóspedes. Porém, antes de se aventurarem ao intento, o gerente de forma educada, procurou alertá-los com recomendações e procedimentos à mata, no que diz respeito ao comportamento, onde a segurança, a limpeza, a preservação ambiental tanto pela flora e fauna, atenção e o cuidado às caminhadas nas trilhas a fim de evitar contratempo desagradáveis, como: insetos, cobras, trompaços, quedas etc...Mesmo alertado, o casal demonstrou pouca atenção às recomendações, limitando-se a responder, visando encerrar o “papo” com um famoso: “Tá certo, deixa comigo que estou acostumado com caminhadas”... E partiram.
Quase ao fim da hora do almoço, aparece à portaria o “Casal Ecológico” ,com o cidadão apoiando-se à mulher, que como uma “mula de carga”, também carregava os apetrechos de pesca. Segundo ficamos sabendo, o cidadão havia se acidentado, torcendo o joelho ao tentar escolher sobre as pedras lisas e limosas do rio, o local ideal para iniciar sua pescaria, após escorregar e cair feio. Esse incidente consequentemente custou-lhe além do confinamento inevitável no chalé, um transtorno em ter de ser atendido numa unidade de saúde, já que sentia muitas dores e possuir várias escoriações pelo corpo. Foi providenciado pelo hotel o seu transporte ao pronto socorro local.
Moral da história: Ter atenção e respeito às orientações às quais desconhecemos quando nos são passadas no intuito de nos orientar, não significa que sejamos ignorantes com relação a elas, sem darmos a devida atenção, por atribui-las como mera formalidade, pois caso contrário sempre se estará sujeito a velha máxima de que; “quando a cabeça não pensa...o corpo é que paga”.
Ah... Esses “ turistas sabichões”, que sabem de tudo a desprezar orientações básicas que sempre ajudam a nos livrar de situações incomodas, sempre estarão predispostos a nos oferecer momentos e instantes bem pitorescos, no que pesem as consequências danosas apresentadas...
Comentários: