O “xixí” Quase complicou...
Num hotel fazenda situado às cercanias da cidade de Guaxupé, um grupo de turistas que excursionava pela região, hospeda-se após um longo dia de viagem. Naquela noite depois da apresentação da novela, cujo tema versava sobre fazendas de gado, café, e cana de açúcar justamente envolvendo a cidade de Muzambinho ali próxima, em que a base de sua economia gira em torno do cultivo e beneficiamento do café, o assunto evidente enveredou e, a intensão de visitar um desses latifúndios vingou em conhecer.
Um cidadão que observava a conversa resolveu entrar no assunto, oferecendo-se a acompanha-los à visitação de uma fazenda a qual conhecia. Claro que houve concordância do grupo. Pela manhã então, lá estava o grupo dos quatro casais e o “cidadão guia” que partem com destino a Muzambinho que dista a mais ou menos 25 Km da cidade de Guaxupé
Ao chegarem à fazenda, realmente podia-se ver um imenso cafezal que se perdia de vista na linha do horizonte. Deslumbrados, atinge a sede da propriedade onde lhes são concedidas a permissão para a visitação pelo proprietário, que não ter no momento nenhum acompanhante a guia-los, os alertou quanto a não afastarem-se da rota a ser traçada de forma alguma, pois certamente se perderiam naquele labirinto dadas a igualdade do arruamento e a altura dos cafeeiros. O guia abrindo um largo sorriso, diz que não haverá dificuldade.
Eram 9,10 hs, quando penetraram àquele extenso e denso cafeiral e foram caminhando tranquilos a observarem a tudo ao que dizia a cafeicultura, sempre na atenção do cidadão guia. Mas ao se passar um bom tempo de caminhada, uma das mulheres, anunciou ao ouvido do marido que precisava urgente fazer “xixi” mas que talvez tivesse em estender-se no ato para a fase 2. Diante do caso, após anunciar à parada, a mulher aflita segue por uma das arruelas a procura do local para sua aflição, enquanto os amigos mantem-se sem se afastar aguardando a amiga. De repente com pouco mais de 5 minutos, um grito seguido de outros tantos, ecoa pelo ar assustando a todos. O marido em desespero, gritando a mulher, pergunta onde esta e o que aconteceu. Não obtendo resposta, sai à procura da mulher, assim como todo o grupo se dispersa a procura-la De súbito, uma das colegas, a encontra caída entre dois pés de café. A desafortunada criatura, desmaiada, tendo as vestes presas a um dois pés com o corpo desnudo. Gritando por haver encontrado, todos aos poucos foram chegando. Já refeita do susto, contou que foi atacada por uma cobra quando aliviava seus intestinos e bexiga. Tentou correr, mas suas peças se enrolaram aos seus pés e caiu não recordando de mais nada. E agora, saíram da rota! Aonde apear que rua? Em que sentido seguir? Para onde caminhar? Nem ajuda do sol seria possível, pois o tempo estava bem nublado. Que direção a seguir? A pobre mulher vítima do suposto ataque, toda suja tendo as roupas também mal cheirosas pelos resíduos das fezes, envergonhada, limitava-se a segui-los um pouco atrás tendo o marido a ajuda-la envolvida à sua camisa. Pois é, estavam de fato num labirinto!!!
Por volta de 14 horas, ouve-se um tropel de cavalos. Foi o final da agonia graças aos peões da fazenda
Moral de história :Nunca devemos ignorar as orientações que nos são passadas visando o nosso bem estar, quando desconhecemos o assunto. Pois do contrário seremos sempre engolidos pela própria arrogância e presunção. Embora neste caso específico, a culpa recaiu na dor de barriga e na serpente maliciosa...
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