Pela informação sonora, faltou um sorriso!
Recentemente ao abrir meus e-mails, entre eles um me chamou atenção, cujo assunto o leitor; Sr. Sylvio Moreira de Caxambu, MG, que além dos elogios as nossas crônicas, expunha o episódio por ele vivenciado quando viajava a Ubatuba,SP, por ocasião da parada do ônibus durante o percurso, em que também houve o lado bem pitoresco. Segundo sua narrativa, o episódio tem o seu momento bastante humoroso, embora tal ocorrido seja correlato a alguns por nós já publicados há muito anos, em que a similaridade não faça com que publiquemos a delícia da sua história,
“Durante a parada do ônibus reservada em 20 minutos, a totalidade dos passageiros se dispôs a descer, evidentemente a esticar as pernas, utilizar-se dos toaletes e degustar seus petiscos além do tradicional cafezinho e bebidas. Todavia, com o tempo determinado pelo motorista, fazia com que os passageiros se ocupassem do singelo momento de forma ágil e não esquecessem de retornar ao veículo, já que havia hora a cumprir e um retardo à viagem seria muito indesejável.
Seu Sylvio depois de concluída sua degustação, encaminhou-se aos toaletes antes do retorno ao ônibus no intuito da higienização bucal e as suas necessidades fisiológicas, quando ao se dirigir à saída, observou sobre a bancada das pias, incrível, uma dentadura inferior. Olhando o relógio, voltou-se até o lavatório, retirou do toalheiro duas toalhas de papel, pegou e embrulhou a peça dirigindo-se a administração do rodo porto onde a deixou sob os cuidados do responsável.
À porta do ônibus, permaneceu no aguardo do motorista juntamente com alguns ocupantes do coletivo, quando soou pelo local na aparelhagem de som, em voz feminina clara e melodiosa dando a informação bem inusitada e sem dúvida jocosa, a causar risos a quem ouviu, após anunciar a partida se outro veículo: - Atenção senhores passageiros, está à disposição nesta administração, uma dentadura encontrada em nossos toaletes. Favor nos procurar no guichê 01, que fica ao lado da banca de jornais..
De repente um cidadão de meia idade, que por coincidência se encontrava junto ao nosso ônibus ,e, no justo instante que o motorista se chegava, colocou a mão sobre a boca e saiu apressado . Olhando-o , seu Sylvio logo imaginou tratar-se do desafortunado desdentado. Sendo o último a galgar os degraus da escada de acesso do veículo, aproximou-se do motorista que havia já acionado o motor, curvando-se, o fala que faltava um passageiro, pois o mesmo havia ido à administração apanhar a sua dentadura esquecida no toalete. Não tardou, lá estava o espavorido cidadão a entrar no ônibus e ser indagado pelo motorista se estava tudo Ok ao recuperar a “mobília”. Um tanto espantado, respondeu: - Quem lhe disse que fui eu ? O senhor está equivocado !
Ouvindo o diálogo, seu Sylvio sorrindo, com o passar do cidadão ao lado da poltrona a dizer e lamentar pela mentira dita pelo motorista, atribuindo ser o dono da “perereca” deixada no toalete. Seguiu ao seu lugar onde ainda se expressou em voz alta, a chamar o motorista de mentiroso.
Moral de história O cuidado e atenção que devemos dispensar ao nosso corpo, não é apenas uma obrigação, mas sim o zelo natural à saúde, mesmo com os complementos que nos ajudam a ter uma vida melhor, a compor as nossas fortuitas ausências físicas imprevistas como necessidade ou por estética.
Ah... Esses turistas desatentos, que muitas das vezes nos propiciam momentos altamente pitorescos, são sem dúvida uns eternos avoados e desligados, porque não, mentirosos por não assumir a verdade diante de seu desleixo e não poder sorrir!
O texto acima expressa a visão de quem o escreveu, não necessariamente a de nosso portal.
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