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Sabado, 07 de Setembro de 2024
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Sempre hão de ter espertos a espreita...

A esperteza caiu por terra...

José Luiz Ayres
Por José Luiz Ayres
Sempre hão de ter espertos a espreita...
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Sempre hão de ter espertos a espreita...

            A esperteza a muitos, não significa que as pessoas são safas, ou mesmo inteligentes portadora de QI elevado, por facilidades encontradas nas ações do cotidiano, em que sempre se dão bem quando agem em seu propósito. Mas por outro lado, fazem deste “dom” pernicioso uma atitude indigna, onde procuram se dar bem aproveitando de situações a seu favor.

            O conteúdo desta crônica que escrevo, vem ser baseado num fato, cujo  contexto bem vem mostrar o quanto a esperteza praticada tem suas atenuantes  perniciosas, em atitudes que deixam a dignidade sob suspeita.

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            Era um início de tarde, quando chegando a portaria a solicitar nossa chave do aposento naquele hotel à cidade de Águas de São Pedro, um hóspede questionava junto à gerência, sobre o  par de tênis , pois não o encontrou em nenhum local do quarto, já que o havia deixado pela manhã, ao sair ao desjejum,  sobre  cadeira após lava-lo no dia anterior, na posição favorável ao sol da manhã, com a finalidade de secá-lo. Portanto, aborrecido, vinha indagar se por acaso algumas das arrumadeiras, o havia colocado em outro lugar que não fosse o quarto, pois usaria o mesmo na tarde daquele dia. O gerente um tanto desarticulado, sem saber que explicação daria, pois desconhecia o fato, respondeu que somente no dia seguinte poderia dar a informação, pois as arrumadeiras deixavam o hotel as 13,30hs.

            O homenzinho inconformado, socando o balcão, exigia o seu calçado a qualquer custo, a dizer que não pediu para ser procedido este tipo de atitude, já que o tênis era de  grife importante, de alto valor, estava novinho, portanto passivo de ser roubado, da marca Puma. Então, que desse um jeito  de se comunicar com a responsável camareira, a indagar sobre o objeto sumido, pois do contrário daria queixa na DP local como ter sido roubado.

            O pobre do gerente, sem ter como resolver, e a evitar encrenca maior, indaga do “lesado” a dizer quanto seria o valor do Tênis, que iria solicitar da direção aquisição do mesmo. O “reclamante” externando até um sorrisinho cínico, vira-se ao pobre do gerente, e fala que o tênis Puma por ele comprado em São Paulo há pouco mais de um mês, custou RS 345,00 a vista. O gerente, provavelmente espantado, como eu que ali  aguardava meu atendimento, com os olhos quase a saltar das órbitas oculares, vira-se ao homem e diz que a esse preço seria impossível negociar. O Cidadão, dando de ombro a menear a cabeça, apenas o responde que não era problema seu, pois o calçado  da Puma  o valor da grife era esse e estamos conversados, já que não aceitaria redução, e deixou o local.

             Óbvio que a administração não concordaria e resolveu deixar para manhã seguinte interpelar as arrumadeiras, que nada tinham a ver com o fato, pois não viram tênis algum no quarto e muito menos o levaram para secar ao sol. O hóspede estava mentindo. Tendo em vista tais defesas quanto ao possível roubo, ficou descartado. Mas o gerente para evitar mais problemas e ver seu emprego correr o risco, optou por tentar um acordo, propondo pagar  R$150,00, e que fosse à determinada loja adquirir, de seu amigo, e  comprasse o tênis que ele pagaria as prestações . Concordando, foi a tal loja realizar a compra. Só que o gerente , recebe a notícia  do  manobreiro do estacionamento do hotel, que se chegou o entregando o par de tênis, por sinal bem desgastado, sem marca específica, encontrado embaixo do banco do carona, do carro do espertinho, com a presença de dois camareiros que o acompanharam na operação como testemunhas.

            Na passagem do homenzinho para o almoço, o gerente o aborda, , convidando à gerência e o surpreende a entrega-lo seu par de tênis “roubado”, bem como o check-in da sua estadia pelos dias gozados e suas despesas extras  pois estava sendo excluído da convivência  diária no hotel. Sem nada a dizer, aceitou as condições impostas, a dizer ao deixar a sala, que iria fazer o cheque depois de efetuar sua degustação pelo almoço.

            Moral da história: Diz o ditado popular, que o mundo é dos vivos, mas na verdade às vezes pode mata-los... Ao deixar o rabo de fora.

            ‘Ah... Estes “turistas 171” com suas atitudes pra lá de pitorescas e sim estelionatárias, sempre nos presentearam com suas armações pessoais querendo levar vantagem...

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