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Terça-feira, 21 de Janeiro de 2025
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Tudo por um impulso.

Acabou só no toalete...

José Luiz Ayres
Por José Luiz Ayres
Tudo por um impulso.
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Tudo por um impulso incontrolável

 

 

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Após a inspeção rotineira  efetuada ao expresso noturno campista, Evandro, chefe do trem, se chega  ao seu compartimento a proceder às anotações de praxe no livro de bordo e, logo ao sentar-se, a executar a tarefa, batem à porta.  A responder que entrassem, era um dos agentes, que um tanto acanhado, mostrando-se apreensivo, fala que à varanda do último carro, ao vistoriar o carbureto da lanterna externa (Luz Vermelha), deparou  com um casal,  que abraçadinho, curtia “in Love” à penumbra do local,  cujas  perspectivas  evidenciavam   algo   muito   além   daqueles amasso romântico.  Assustando-se  com a sua  chegada, o casal a se desculpar pelo momento inconsequente,    após solicita-lo  que retornassem aos seus lugares no vagão, pois ali  é  proibido  com  o trem em movimento,   pelo   risco  de queda fora do vagão e,  voltassem aos seus assentos,  com a promessa de não mais ali voltar.   Por isso,   que    se viu na obrigação em cientificar o ocorrido.

               Evandro agradeceu pela sua dedicação às normas no cumprimento do dever, com agente conseguido ter feito a coisa certa e se retirou. Porém, esperto e vivido como ferroviário e chefe de trens de muitos anos de Leopoldina Railway, pelo que narrou seu agente, sem que se julgasse um adivinho, atribuiu que aquele casal daria um tempo e voltaria à varanda, já que foi interrompido nas suas “preliminares”, quando a adrenalina começava a atingir aos pícaros e o clímax efervescente do amor, fazia-se presente a extrapolar a razão, a desligar-se de tudo a volta, inclusive pelo local, a ignorar às conseqüências que o instante erótico leva o ser humano a praticar loucuras, aonde o medo até serve como estímulo ao prazer compulsivo e incontestável.

               Com quase 45 minutos passados, deixou seu reservado indo em direção ao último vagão, a levar consigo o agente a verificar se suas intuições seriam verdadeiras. Ao penetrar ao carro, com ajuda do agente a observar se o tal casal se encontrava, obtém a informação que não estava. Seguindo ao fundo do vagão, abre a porta à varanda e não se surpreende ao ver deitado ao chão em total liberdade de ação, o casal em movimentos constantes coordenados, que ampliado pelo balanço do trem, se entregava aos encantos de Eros e Afrodite. Todavia, após o pigarrear de Evandro, o cidadão ao elevar a cabeça, se apavora a se desenroscar da mulher e tenta se compor a pegar sua calça, que deixara juntamente com o vestido da parceira ao balaústre da varanda. Mas entra em pânico, ao dar pela falta e, em desespero, pede perdão por abusar e transgredir as normas, sob olhar assustado da mulher, que tentava encobrir sua explicita nudez, a dizer que bem que não queria aceitar fazer isso nesse lugar.

               Evandro a ouvir aquelas lamentações confusas e descabidas, afinal o momento amoroso foi interrompido, quando o auge do ato estava em total êxtase a ser concluído, fala: - E agora como ficamos, já que suas roupas foram levadas pelo vento? Por acaso tem como se compor em suas bagagens, a fim de retornar ao interior do vagão?

O cidadão totalmente desarticulado a demonstrar vergonha, num lacônico não o responde. Por outro lado, a mulher um tanto aliviada, mesmo avexada, diz possuir na sua mala algumas roupas. Evandro então pede ao agente, para apanhá-la após a identificação do local; O que ocorreu, a entregá-la a parceira que retirou um vestido passando a vesti-lo.

               Com parte do imbróglio solucionado, o que fazer com o cidadão, se não havia roupas a compô-lo?

Evandro como única alternativa, propõe que ficasse confinado ao toalete (W.C), enquanto tentava buscar solução. Com certo cuidado o levaram ao reservado, com a mulher agora composta seguindo ao seu lugar.

               Assim que saíram do vagão, já à varanda do outro carro, o agente mostrando-se confuso, indaga de Evandro em como solucionaria o caso?

A sorrir matreiramente, esclarece ao aparvalhado funcionário, que havia em seus guardados uma velha capa de chuva fora de uso, que seria a solução. Porém, o cidadão como “castigo” permanecerá por bom tempo confinado ao W.C, até arrefecer sua incontrolável virilidade, cujas consequências o fará com que pense e volte a razão e se conscientize que amar, é bem saudável e delicioso, mas em locais apropriados para que possam desfrutar e nos deliciar nos desejos, prazeres e nossas intimidades e, não à varanda de vagão a correr riscos, a arriscar a própria vida. Felizmente o que caiu do trem foram as roupas do casal!

Seguindo ao seu compartimento, aliviado e a deixar estampado um sorriso, lá foi Evandro a imaginar o que aquele homem estará a pensar, depois de ser interrompido no seu colóquio e agora solitário e nu confinado ao W.C do trem na 2º classe!?!

    Ah........quando a razão é subjugada a impulsos ditos incontroláveis, sempre dará no que deu!

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