Um passeio desastrado e inesperado
O hotel da cidade de Lambari o qual anualmente nos hospedávamos na estação de inverno, permanecia como sempre repleto nas suas acomodações àquela temporada com movimento considerável às áreas de lazer, como ocorria na piscina, onde as conversas se projetavam entre os presentes intercalados aos mergulhos e exposições ao sol, que mesmo ainda insipido na manhã, proporcionava um calor ao que dele se expunha.
De repente um dos nossos amigos, que como tal fazia parte daquele grupo de hóspedes, tem na presença de um casal seu amigo que pela vez primeira estava em Lambari, a dizer que iria passear pela cidade e curtir a caminhada a volta do lago Guanabara e regressaria para unirem-se ao almoço. Roberto, mostrando-se solícito ao companheiro, indaga porque não se utilizasse do seu veículo para curtir a localidade e a circunvizinhança, já que veio em companhia deles sem seu veículo. Aceitando o oferecimento, saiu em direção à portaria a solicitar as chaves do automóvel e o apanhasse no estacionamento e fizesse um bom passeio. Inclusive se quisesse esticar a curtição, que não se preocupasse , usando a vontade o Seu Gol.
O almoço já ia longe, quase no seu término, quando o cidadão que tinha o carro emprestado do amigo, pelo telefone, solicita a presença do mesmo, pois era urgente a chamada. Claro que o Roberto que finalizava sua refeição, um tanto perplexo e porque não, deixa sua mesa e sai em direção a gerência visando a chamada telefônica um tanto aflito por possível acidente ou outro contratempo. Ao regressar da gerência, mais surpresa externou, a dizer que estavam presos numa localidade, pelo flagrante em conduzir carro roubado, pegos numa blitz policial, onde foram presos por não ter os documentos do veículo, ou seja; tinham sim os documentos entregues pelo serviçal da portaria que pertenciam a outro veículo, só que de um Voyage e não o tal Gol do amigo que estava sendo conduzido emprestado como afirmava aos policiais. Só que diante da informação da DP local, o mostra o BO, onde aquele carro fora roubado em Lambari às 9 horas e ter registro pelo seu proprietário efetuado a DP da localidade e cuja propriedade pertence ao Juiz da comarca de Barra Mansa ,RJ, onde pela autoridade demonstrada e suas “prerrogativas” sendo ele quem era, ficava difícil libera-los da prisão, ate que fosse concluído o inquérito com a retirada da queixa crime autorizada pela vítima e esclarecimentos do hotel na liberação e entrega das chaves e documento do veículo, em que até o Sr. Roberto teia que comparecer como subsídio ao dito “ladrão”. Com a confusão formada, Saíram a procura do Juiz que a esta altura estava a caminho da tal localidade; que soubemos posteriormente ser a Cidade de Monsenhor Paulo, Só que por sorte de Roberto, quando me encaminhava ao estacionamento objetivando retirar meu veículo para seguirmos a cidade mencionada, por sorte, Roberto ao dar uma olhada no estacionamento, se assusta e vê no canto junto ao muro, ao lado de uma pick-up F-1000, seu Gol 90 placaXX-9235. Indo à direção da portaria, solicita as chaves do veículo no escaninho a elas reservado e as obtém. Passavam das 23 horas quando todos chegaram bem estropiados e por que não cansados, cada um em seus veículos; o Juiz com o sue veículo recuperado e com cara de poucos amigos o Roberto, mesmo sendo um piadista nato, com cara de fome, pois não teve o seu jantar, a trazer de contra peso o casal que ao banco traseiro em cochilos, cujo destino naquele dia foi bem espinhoso.
Moral de história: Nunca aceite emprestado àquilo que não lhe pertence, pois poderá se envolver em complicações e passar por momentos bem desagradáveis, sem falar no vexame que será exposto e a complicação burocrática que certamente irá acontecer, para provar que você, não é “aquele” que imaginamos...
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