Um susto e uma corrida bem pitoresca...
Era uma manhã magnífica em termo de clima, muito embora já estivéssemos no final do outono e a temperatura já dava sinais de que aquele ano o inverno seria bem comprometedor em termo de frio. Prova foi, que após o delicioso café colonial servido aos hóspedes, onde depois de nos empanturrarmos com as deliciosas guloseimas e tudo que tínhamos direito, não que exagerássemos naquela degustação, mas sim levados não só pela fome que trazíamos desde quando ali chegamos, por volta de 19horas, como ter o apoio de alguma lanchonete ou coisa que o valha, pois o hotel fazenda distava há mais de três Km da cidade de Mendes, e nossa última refeição foi por volta de 16 horas.
Naquele dia segundo Marlene, a nossa guia da excursão, havia determinado que fosse dedicado as visitações aos pontos turísticos inclusos na nossa rota, e que deixaríamos o hotel às 8 horas, com o retorno no final do dia, após um jantar em determinado restaurante no trajeto de volta ao hotel, ou a quem quisesse, apenas um lanche, pois teríamos 1 hora para tal.
Como me expressei no início, estávamos após os nossos desjejuns a caminhar pelas cercanias do hotel, mais precisamente as alamedas do belo ajardinado aproveitando o sol, que nos aquecia na manhã fria de 11 graus, quando diante da gostosa calmaria, surgi aquela mulher agitada, a se sacudir de forma até quase em desespero, em que a saia era erguida em total desacordo sob e gritos de socorro, passaram a ser ouvidos. Assustados, não era sem tempo pela cena visualizada, que em princípio nos parecia, que a mulher estivesse sendo vítima de algo que a deixava em total agonia. Minha mulher que ao meu lado assista perplexa a desorientada criatura agir daquela maneira, me puxando pelo braço, dizia em deixarmos o local, o que a respondi ser impossível, afinal a mulher estava precisando de ajuda.
Corri então em sua direção e indaguei o que se passava, já que sua atitude demonstrava por alguma ajuda. Com a saia ainda erguida a se debater , deixando-a parcialmente desnuda, me pergunta se via alguma formiga pela sua calcinha, pois estes insetos a picaram toda, pois estava segundo ela, toda doída de mordidas, bem dolorosas, tanto na parte da frente, como na parte traseira. O senhor me desculpe, e, virando-se de costa, pergunta se por acaso nas nádegas ainda tem formigas andando. Sem me recusar em atendê-la, fiz a “inspeção” e pude constatar que algumas se introduziam à virilhas, mas precisamente no vínco da junção da coxa com o corpo. Pediu então que as tirasse pois, o que me recusei, obviamente, já que não ficaria bem proceder desta forma e apenas fiz com que ela própria retirasse as formigas e a muito custo veio a conseguir, mas para encerrar a inusitada cena, puxou para o lado a vestimenta perguntar se não haviam mais formigas...
Agradecendo-me, deixou o local se coçando entre as pernas. Eu ainda meio aturdido pelo inesperado momento, fui ao encontro de minha mulher, que distante logicamente assistiu o desenrolar dos fatos... Apenas me indagou o que ouve, para aquela mulher se mostrar como se mostrou. Com ar de sorriso, limitei-me a dizer que foram formigas.
Moral da história: Desculpem-me as mulheres, mas porque é comum e fácil, elas mostrarem suas intimidades, quando necessitam de ajudas ? Seja onde for, lá estão a expor seu documental.
Ah... Essas turistas quando se dispõem a nos proporcionar momento pra lá de hilariante, não deixam de ser muito pitorescas,,,
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