Dados do Ministério da Saúde (MS) apontam que São Lourenço não alcançou a meta de vacinação contra a gripe, que encerrou na sexta-feira, 22, após duas prorrogações. O município vacinou 81,09% da população alvo, enquanto a meta mínima era de 90%.
A população alvo da campanha eram as crianças maiores de seis meses e menores de cinco anos, trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas com até 45 dias após o parto, indígenas, idosos e professores da educação básica e ensino superior. Em São Lourenço e região só não há a população indígena.
Os números do MS apontam que os trabalhadores da saúde, idosos e professores alcançaram a meta de vacinação. O restante da população alvo não alcançou e alguns ainda estão com a cobertura vacinal em baixa. As crianças atingiram a cobertura de apenas 40,36%. As gestantes, 55,52% e as puérperas 88,06%.
De acordo com a coordenadora de Vigilância Epidemiológica de São Lourenço, Andreia Mandes Flori, a vacina, mesmo fora da campanha, continua disponível para a população alvo e em geral na Policlínica, Unidades Básica de Saúde da Porta do Céu, Vila Carneiro, Carioca, São Lourenço Velho, Nossa Senhora de Lourdes e Biquinha.
“A vacina chega em maio, mas se chegasse mais cedo talvez houvesse uma procura maior pelas mães das crianças maiores de seis meses e menores de cinco anos. Nesse período, as crianças já estão resfriadas e as mães ficam com medo. Mesmo estando doente, a criança pode receber a dose da vacina. Em caso de febre, as mães devem esperar a febre passar para levar as crianças aos locais de vacinação”, explicou a coordenadora.
Vacinação na Região
A regional de Saúde de Varginha, da qual São Lourenço pertence, é composta por cerca de 50 municípios e não alcançou a meta. Os números do MS mostram que a regional ficou com a cobertura vacinal de 89,09% da população alvo.
Nos dados regionais, que envolve uma população alvo de 189.453 pessoas, as crianças atingiram 72,27% de cobertura vacinal. Os trabalhadores da saúde chegaram a 98,86% e as gestantes a 74,79%. As puérperas somaram 100,15% de cobertura os idosos, 94,75%. Os professores atingiram 106,06%.
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