O presidente da Câmara Municipal de São Lourenço, Waldinei Alves Ferreira (PV), o Nei da Saúde, convocou uma reunião extraordinária para a próxima segunda-feira, 23, às 15h 30min. O objetivo é tratar de assuntos relacionados ao vereador Paulo Gilson Chopinho de Castro Ribeiro (PSC), que atingiu o número de faltas às sessões ordinárias da Câmara Municipal.
Chopinho é faltoso às reuniões da Câmara Municipal desde o dia 10 de setembro e completou 1/3 das faltas na segunda-feira, 16, quando foi realizada a última sessão ordinária e o vereador completou 14 faltas em 42 reuniões semanais no ano. As faltas são um dos motivos que levam o vereador a perder o mandato.
Na última sessão ordinária, foi instaurado um processo administrativo para a extinção do mandato do vereador. Ele foi intimado pela Câmara Municipal no Presídio de São Lourenço onde está preso para que apresentasse a defesa justificando as faltas às sessões. O documento foi apresentado na tarde desta sexta-feira, 20.
O vereador Waldinei Alves Ferreira disse que a decisão sobre o destino do vereador Chopinho e a posse da vereadora Aucione Souza será anunciada na segunda-feira, 23, pela presidência da casa legislativa. “A decisão sobre o vereador Chopinho será tomada exclusivamente pelo presidente”, disse Waldinei Alves Ferreira.
Chopinho fez dois pedidos de afastamento à Câmara Municipal que deveriam ter sido analisados pela diretora e foram negados pela maioria dos vereadores.
Rachadinha
Segundo as investigações do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o vereador teria indicado, em 2017, o chefe do transbordo do lixo no SAAE em troca de R$ 2 mil, parte do salário superior a R$ 6 mil. O transbordo do lixo foi implantado na cidade no início do segundo semestre deste ano.
O vereador teve quatro pedidos de liberdade negados pela justiça, sendo três pedidos de revogação de prisão na Vara Criminal e Infância e Juventude de São Lourenço e um Habeas Corpus no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Outro pedido de liberdade será julgado no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, mas por decisão monocrática do Ministro Reynaldo Soares da Fonseca, da quinta turma, ele continua preso até a análise mais detalhada do processo.
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