Foi realizada nesta segunda-feira, 12, a VIII Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de São Lourenço. O objetivo foi reunir representantes da sociedade civil organizada, de governos além de adolescentes para discutir propostas de políticas públicas em torno do tema Proteção Integral, Diversidade e Enfrentamento às Violências.
Organizado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), a conferência foi norteada por cinco eixo temáticos, onde foram discutidas as propostas. Antes das discussões das propostas os conferencistas contaram com palestras ligadas ao tema da conferência para orientar os conferencistas.
Os cinco eixos que geraram as propostas foram: Garantia dos Direitos e Políticas Públicas Integradas e de Inclusão Social, Prevenção e Enfrentamento da Violência Contra Crianças e Adolescentes, Orçamento e Financiamento das Políticas para Criança e Adolescentes, Participação, Comunicação Social e Protagonismo de Crianças e Adolescentes e Espaço de Gestão e Controle Social das Políticas de Promoção, Proteção e Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes.
De acordo com a presidenta do CMDCA de São Lourenço, Maria José Severino, mais conhecida como Zezé, “as conferências trazem as demandas para o poder público criar as políticas. Essas propostas, que são as prioridades do município, serão levadas para conferência estadual”, explicou Zezé.
O defensor Público, Roger Feichas, foi um dos palestrantes da conferência. Ele falou sobre as garantias dos direitos a partir das novas tecnologias. Para ele, é preciso aliar o aspecto colaborativo delas na socialização das crianças e adolescente durante o período escolar.
“A nova perspectiva de educação é o aspecto do colaborativo. A escola tem de trazer para dentro dela políticas públicas no sentido de que as pessoas possam conviver de modo cooperativo e a partir disso aí eliminar os problemas que são decorrentes da falta de comunicação. Uma criança tem celular, ela conversa com outras pessoas, mas ela não sabe ser sociável. Acho importante a escola trazer a criança e a família para dentro da escola para ver a socialização e ir implementando os diretos dela. Hoje em dia, você falar que ela só tem direitos por si só sem buscar implementá-lo de tal forma que ele não possa ser sociável com as pessoas não adiante mais. Falta de comunicação gera violência externa na escola. É necessário ter essa visão colaborativa e de políticas públicas para que as pessoas possam se interagir. É a conexão do humano com o humano”, explicou Feichas.
A prefeita Célia Cavalcanti esteve na abertura da conferência e destacou a importância dos jovens ali presentes. “Fico feliz em ver os jovens e adolescentes aqui participando. São sobre vocês que vamos falar. Participem. Que daqui saiam grandes debates e propostas para levar para a Conferência Estadual”, disse a prefeita.
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