A pandemia do novo coronavírus também tem mexido na rotina das penitenciárias, presídios, centros de remanejamento e unidades de saúde em toda Minas Gerais. Desde maio, a limpeza e desinfecção das áreas comuns e viaturas se tornaram uma rotina às terças-feiras e no presídio de São Lourenço não foi diferente.
Para isto, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) adquiriu 250 unidades do pulverizador e 200 lavadoras. Além de aproximadamente duas mil botas e botinas, álcool em gel e líquido e mais de 22 mil caixas de luvas distribuídas para procedimentos diversos, juntamente com os itens normalmente utilizados nas limpezas de rotina, como detergente, desinfetante, sabão e sabonete.
A limpeza, que em São Lourenço já contou com a ajuda do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), é realizada pelos próprios detentos com hipoclorito de sódio. Segundo o diretor de Atendimento e Humanização do Presídio de São Lourenço, José Henrique Martins, a ação de limpeza é uma forma de prevenção da doença nas unidades prisionais, onde a aglomeração de pessoas torna-se inevitável.
“A higienização constante do local é realizada como medida profilática, onde os servidores e sentenciados envolvidos, estão colaborando para minimizar os efeitos da pandemia. Todos estamos enfrentando uma adversidade incomum, que não escolhe os indivíduos. Esperamos que esse momento delicado seja superado, com o esforço de todos”, disse o diretor.
O trabalho que acontece no presídio de São Lourenço e de todos os de Minas Gerais é embasado em recomendações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública - SEJUSP, do Departamento Penitenciário - DEPEN MG, Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde.
Comentários: