O novo horário de carga e descarga em São Lourenço, divulgado na quarta-feira, 7, pela prefeitura foi motivo de descontentamento dos empresários da cidade. O horário colocado pela SL Trans seria das 19h às 9h e a regra passaria a valer a partir do dia 25 deste mês.
O descontentamento levou empresários, vereadores, prefeitura e Conselho Municipal de Trânsito (Comutran) para uma reunião ontem, 13, na escola do legislativo para discutir a questão. Como encaminhamento da reunião, foi marcada uma audiência pública para a próxima quarta-feira, 19, na Câmara Municipal.
De acordo com o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Wagner Mancilha Júnior, o novo horário, se implantado, pode inviabilizar a entrega de mercadorias na cidade. “Esse horário de carga e descarga no comércio é inviável, pois o comerciante teria que colocar funcionários depois do horário para receber as mercadorias. Tem caminhoneiro que entra na cidade somente para descarregar mercadorias no comércio. Se for implantado esse novo horário correremos o risco de empresas (de transporte) não fazerem mais entrega aqui”, disse o presidente.
Para ele, o assunto tem que ser discutido mais amplamente com a classe. “Nós queremos que essa mudança seja suspensa até que ela seja bem resolvida. Não pode ser uma mudança imposta, sem que as reais necessidades da classe sejam levadas em consideração”, complementou Júnior.
Segundo o gerente de trânsito de São Lourenço, Carlos Otávio de Castro Brito, a reunião foi produtiva. “Achei que foi uma reunião positiva. As pessoas colocaram suas ideias e quanto mais ideias tiverem é melhor. Nós estamos abertos a negociações”, disse Brito
Junto com a mudança do horário de carga e descarga no centro, a SL Trans ainda comunicou mudanças nos sentidos das Ruas Cel. Ferraz e Wenceslau Braz a partir do dia 25 deste mês. Os carros que passarem pela Rua Cel. Ferraz, entre Av. Antônio Junqueira de Souza e Dom Pedro II, descerão. Os veículos que passarem pela Rua Wenceslau Braz, entre a Av. Dom Pedro II e Rua Cel. José Justino, subirão. As mudanças são a primeira etapa de implantação de um estudo técnico sobre o trânsito contratado pelo poder executivo em 2017.
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