O Ministério Público do Estado de Minas Gerais, através da Promotoria de Justiça de Caxambu, em atuação conjunta com o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado, deflagrou a operação “Coreia”, com o objetivo de identificar a autoria e materialidade de crimes de tráfico ilícito de drogas e organização criminosa envolvendo facção criminosa na cidade de Caxambu e região.
Ao que se tem, informações aportaram no Ministério Público anunciando que na cidade de Caxambu integrantes de uma facção criminosa oriunda do estado de São Paulo ali se instalaram com o objetivo de praticar crimes variados.
Os investigados, para o tráfico reiterado de drogas, estavam hierarquizados e agiam com divisão de tarefas e loteamento de bairros, sendo que parte do grupo agia de dentro dos presídios da região.
Para operacionalização do esquema de venda de drogas e para efeito da organização criminosa, a facção contava com integrantes que exerciam funções de destaque denominadas de “Geral do Estado de Minas Gerais”, “Geral dos Estados e do País”, “Geral da Rifa do Estado de Alagoas” e “Geral do Cadastro”, evidenciando a extensão do grupo criminoso.
Foram apreendidos celulares, drogas, numerário e material destinado ao tráfico ilícito de entorpecente.
Durante as investigações foram cumpridos 33 mandados de prisão e 35 de busca e apreensão nas cidades de Caxambu, São Lourenço, Baependi, Conceição do Rio Verde e Itanhandu, com a participação 130 Policiais Militares, 20 viaturas e um Delegado de Polícia Civil, três agentes de Polícia Civil, 4 cães farejadores e uma aeronave de apoio.
Operação Invisíveis
Nesta manhã ainda foi deflagrada uma segunda operação na região, a Invisíveis. Foram cumpridos 11 mandados de prisão preventiva e nove de busca e apreensão nas cidades de Três Corações (Sul) e Uberaba (Triângulo).
A denúncia oferecida à justiça pelo MPMG abrange 39 crimes.
Segundo o Gaeco, durante a investigação e em razão dela, diversas prisões em flagrante foram efetivadas, com apreensão de maconha, crack e cocaína. Apurou-se que um dos líderes do grupo, processado e condenado em razão de ação penal decorrente da Operação Argos (https://www.mpmg.mp.br/comunicacao/noticias/operacao-desarticula-celula-do-pcc-no-sul-de-minas.htm), do Gaeco de Varginha, comandava parte das ações do grupo do interior da Penitenciária de Uberaba. As investigações duraram aproximadamente um ano.
Participaram das diligências 46 policiais militares empenhados em 18 viaturas.
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