Teve início um projeto de combate a violência doméstica contra a mulher que será implantado em São Lourenço. O objetivo é empoderar as mulheres e toda a sociedade para que haja uma redução nos casos. Participaram estudantes de direitos e psicologia, além de pessoas da sociedade civil.
A primeira etapa foi realizada no último sábado, 5, com a participação de diversas instituições públicas e privadas da cidade, além da participação de uma das vítimas de violência doméstica, que contou a experiência de um relacionamento de seis anos. Entre as instituições participantes estavam presentes o Conselho Comunitário de Segurança Pública, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Lourenço, Secretaria Municipal de Assistência Social, entre outros.
Os assuntos abordados durante o evento, realizado na Câmara Municipal, estavam a instrução de como e quando pedir ajuda, quem pode denunciar, quais são os tipos de violência doméstica, uma vez que eles não se restringem em agressões físicas e verbais, quando a Lei Maria da Penha é aplicada e as sanções trazidas por ela.
A advogada Liliane Passos é presidente da comissão da mulher da OAB de São Lourenço. Em sua fala durante o evento, ela abordou os tipos de violência e a importância do combate a elas.
“É muito importante serem realizados eventos direcionados à violência doméstica, porque a sociedade precisa ser esclarecida sobre o que isso significa e, principalmente, que esta violência não se trata apenas da física. A Lei Maria da Penha previu que os tipos de violência vão além da física, também podem ser psicológica, moral, sexual e patrimonial. É através da divulgação, da informação e do trabalho em diversas áreas da sociedade, que a mudança acontece”, destacou a advogada.
O idealizador do projeto, Vinícius de Castro Bento, a primeira etapa do projeto foi positiva em conjunto dos principais parceiros para construir a efetividade do projeto. “O mais importante foi ter o retorno dos principais envolvidos, que se mostraram animados com o primeiro passo que foi dado”, disse Vinícius.
Ainda segundo o idealizador, haverá conversas com os parceiros para que as próximas etapas sejam construídas em conjunto. “O próximo passo é se reunir com o Consep, OAB Mulher, Secretaria de Desenvolvimento Social, Policias Civil e Militar, Ministério Público, Secretaria de Educação e outros órgãos interessados para iniciar a implementação do projeto nas escolas públicas e privadas do município”, explicou Vinícius.
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