O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) apresentou para a Câmara Municipal a denúncia que fez a vara criminal de São Lourenço contra três pessoas por crimes de corrupção ativa, além de tráfico de influência e associação criminosa na prática da Rachadinha, em 2017. Os denunciados são o vereador Paulo Gilson Chopinho de Castro Ribeiro (PSC), Wagner Ribeiro Lima Júnior e Dionísio Silva Nascimento.
Segundo a investigação da 4ª Promotoria de Justiça de São Lourenço, o vereador Chopinho, pertencente a base da prefeita na Câmara Municipal, teria indicado Wagner como chefe de transbordo de lixo no Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) em troca de parte do salário dele. Para tentar disfarçar a prática, o valor R$ 2 mil era repassado pelo Dionísio. Do salário de R$ 6.850,00.
Em julho deste ano uma operação de busca e apreensão do Ministério Público Estadual na residência de Dionísio apreendeu R$ 11.775,00 em espécie e 76 folhas de cheques no valor total de R$ 161.314,00.
O vereador Paulo Gilson Chopinho de Castro Ribeiro disse ao São Lourenço Atual que ainda não foi notificado oficialmente da denúncia e que espera que as autoridades, assim como o Ministério Público, esclareçam toda a verdade dos fatos da melhor maneira possível.
Procurado a Assessoria de Comunicação do SAAE disse não vai comentar a denúncia de Rachadinha, uma vez que não aconteceu na atual gestão da autarquia.
O MPMG enviou para a Câmara Municipal a cópia da denúncia à Justiça e as provas, com autorização judicial, para que o parlamento municipal tome as devidas providências em relação aos fatos apresentados. No documento, o promotor recomendou sigilo ao processo devido aos dados extraídos de aparelhos telefônicos.
Em nota, a Câmara Municipal, informou que “Em relação ao Ministério Público, a documentação relacionada à denúncia contra o referido vereador está à disposição dos demais vereadores para análise”.
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