São Lourenço continuará integrando o Consórcio Intermunicipal de Saúde (CIS) Circuito das Águas. O comunicado foi feito na tarde da sexta-feira, 22, durante uma reunião entre os vereadores da Câmara Municipal e a diretoria do órgão.
A data do comunicado foi a mesma em que foi realizada uma reunião dos 16 prefeitos que compõe o CIS Circuito das Águas e foi decido por unanimidade que São Lourenço não seria descredenciado da associação.
Além dos parlamentares, compareceram ao encontro o presidente do CIS, José Fernando Pinto, e o diretor geral da instituição, Everton de Souza Andrade. De acordo com ele, um novo acordo foi firmado com o Executivo, o qual prevê a quitação dos débitos até fevereiro de 2020. Ele ainda afirmou que na quarta-feira, 20, a prefeitura repassou R$ 60 mil.
A normalização na prestação dos serviços, no entanto, só irá ocorrer após a quitação da última parcela. O valor total da dívida é de cerca de R$ 350 mil. O diretor do CIS afirmou que não há intenção de prejudicar a população e, “assim como vem sendo feito, o Consórcio liberará alguns exames em casos de extrema urgência”. A Câmara Municipal de São Lourenço ainda votará a devolução antecipada de R$ 50 mil à Prefeitura, que poderá definir a destinação do recurso.
Nas redes sociais, a prefeita Célia Cavalcanti afirmou que assim que a situação do município junto ao CIS for normalizada, a população será comunicada de forma oficial. “Os administradores entenderam a importância de São Lourenço fazer parte deste grupo, por se tratar de um município polo da região, que agrega o atendimento da saúde de diversas cidades”, escreveu a prefeita em sua página do Facebook.
Dívida com o CIS
O município chegou a ficar com uma dívida de R$ 407.837,04 pendente a mais de 100 dias, o que gerou bloqueio da liberação de exames, consultas e procedimentos especializados que não fossem de urgência e emergência e quase levou o descredenciamento do município da associação.
Nos 100 dias, a dívida somou pendências com credenciamento, que são referentes aos serviços especializados realizados pelos prestadores, e as faturas de rateios, que são aquelas despesas para custeio da parte administrativa do consórcio.
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